7 de março de 2011

Primavera por Crisanto

É Carnaval ninguém leva a mal.

Estou numa posição algo complicada. Ontem por ter estado a trabalhar até bem tarde não consegui entregar o meu texto a tempo e a horas.

Li a opinião de todos, e ouvi já a antepenúltima musica, e provavelmente vou ser influenciado, mas a opinião já estava firmemente formada logo na primeira audição.

Falando sem rodeios nem meia palavras, esta música não vai para o meu ipod. Primeiro lembrança foi o Digital Atmosphere . Parece que entrei na Cápsula Temporal do Dr. Who, uma série de culto que passa à mais de 20 anos em Inglaterra. Série essa que baseia-se no Nonsense, sim isso mesmo, nonsense porque para mim esta música faz tanto sentido como a “my Sun” faria no Digital Atmosphere. A música arrepiou-me mas a sensação não foi agradável. Se calhar o maior mérito que tem é irritar-me. Irritação é um sentimento? Bom, se calhar puxou-me um bocadinho ao sentimento. Alguém andou a tomar alucinogénicos e não fui eu, ou fui? Já não me lembro.

Este álbum realmente tem de tudo, mesmo. Goste-se ou não se goste de Gift nunca poderão ser acusados neste momento de falta de originalidade e vontade de se reinventarem (palavra que persegue músicos em cada novo álbum). Será injusto falar de uma forma tão crua e agressiva sobre uma música que provavelmente deu muito trabalho, noites mal dormidas?

Não sei compor musica, não sei escrever poesia, não sei pintar. Não percebo de pianos, nem de sintetizadores. Tenho uma voz horrível, e nunca fui especialmente hábil a escrever composições na escola. Não vou a museus, leio pouco e os filmes que vejo nenhum deles foi realizado pelo Manoel de Oliveira.

Sem tudo isto sobra-me apenas uma coisa: Honestidade.




2 comentários:

Anônimo disse...

e quando se vale com verdade não se merece castigo.


cube

Crisanto disse...

mainada