The Singles
Se em RGB tínhamos as cores primárias a mostrar com que linhas se tecem a nova sonoridade, neste The Singles temos uma canção “quase instalação”, com diversos andamentos, e várias cores secundárias quentes (amarelo, laranja, rosa, …). Contudo, pelo meio desta profusão de tons torna-se difícil encontrar o busílis da canção; aqui, o less is more não tem lugar.
É mantida a vontade de desbravar por novos trilhos, escapar do lugar seguro a que ambas as partes (banda e fans) se habituaram ao longo de quase duas décadas e percepcionam-se novas influências (para os mais atentos, MGMT é dos nomes mais palpitantes neste tema).
A história está repleta de acontecimentos que no seu presente causaram estranheza mas que anos mais tarde foram comummente aceites; em 2011 estamos perante um desses acontecimentos. E se hoje, estes temas causam estranheza tanto a mim, como a tantos outros, é provável que daqui a uns tempos já tal não suceda. Afinal, estamos na terra do slogan mais certeiro para um determinado refrigerante americano.
8 comentários:
MGMT?
a banda!
sim, isso eu tinha percebido :)
sim, na minha franca opinião há aqui um feeling de mgmt, do segundo disco deles, os sintetizadores, algum psicadelismo, até a forma como a voz foi tratada em algumas partes.
cube.
cube envia la um youtube para ouvir isso.
(confesso que ouvi pouca coisa dos MGMT)
http://www.youtube.com/watch?v=JyaDTiXH3R4
(hoje não consegui entrar no msn, tens andado por lá?)
cube
e outro http://www.youtube.com/watch?v=26p1-RO6vVk
cube
but hey, a comparação não é sinal que estou a inferiorizar o que quer que seja.
cube.
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